domingo, 14 de março de 2010

Fogo

Perdi-me em olhos teus
Brilhantes olhos que me trouxeram amor
E com tal franqueza
Pude enxergar-te com a certeza
De que era eterno
Mas, óh coração, que bates em vão
Aqueles olhos que tanto sonhaste
Foram arrancados de ti com asas de fogo
E se perderam em escuros vales
Com a destreza da solidão
Que te deixou só em profundos rios
Cuja margem não conseguiste alcançar

Um comentário:

  1. sabe, tenho a impreção que to em um rio quando vo lendo,simplesmente vai fluindo..........releva q é o sono O_O

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