sexta-feira, 19 de março de 2010

Os espinhos da rosa

Outros lábios não são tão doces quanto os teus
Doces lábios que não anseiam mais os meus
Teu olhar delata teu pensamento
E porque te entregas a tal sentimento?
Que quando meus dias eram dedicados a ti
Desprezaste meu amor com tal desterro
E teu perfume ainda está cravado em minha pele
Tal este que embriagada o mais sóbrio dos homens
Que tanto anseias de mim?
De que lugar fui tirado?
De que desventura fui acusado?
Olhos teus de profunda bondade
Resumiu-se a impureza de teu toque
E de qual face seria eu louco de não notar
As doces facetas do teu amor dissimulado

Um comentário:

  1. engraçado, vc inicia os testos rimando,mais conforme vai desenrolando a rima se perde e so prossegue com a coesão, e aquele papo de texto natural q te expliquei.....

    ResponderExcluir