sábado, 27 de novembro de 2010
Non sense
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Dois
O único porque que existe é aquele que olho pra frente e só consigo enxergar nossas mãos entrelaçadas ingenuamente conectadas em um elo perfeito, seguro. Esqueço da carne, por surpresa, e me apego a ti, e o que me resta são minhas palavras desconcertadas que te dedico até o meu último dia, até o meu último cigarro.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
please god, let me forget for just one day
how high?
quarta-feira, 23 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
26/02/2010 – 03:29
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Transição
quinta-feira, 3 de junho de 2010
amor (?)
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Tempo
Ter os ponteiros nas mãos
Algo sob inventado
Que reinvento na multidão
São meia dúzia de palavras
Atiradas pra cima
E as rimas, malditas rimas
Me perseguem onde quer que eu vá
O que fazer com elas
Se elas só andam em par?
quarta-feira, 12 de maio de 2010
céu, onde, dia
Minhas mãos não seguiam o ritmo
Tento ostentar o caos ao redor
E a vida, pós vida
Onde hei de recorrer?
As nuvens, minha querida
Continuam brancas como a neve
E eu?
Eu continuo caindo
caindo
caindo
Ando desprovido de sentidos
E quem pressupôs que deveria haver algum?
completar ou completo?
terça-feira, 4 de maio de 2010
June Soon
O tempo, maldito o seja, nunca gostei dele mesmo
Porém a distância, outra desgraça da vida, mas se não fosse ela seria outra que outrora iria nos atingir
Pois bem, não há necessidade de razão nem motivo, mas o querer é fato, e quase que imediato
O do querer agora, nesse minuto, ser imediatista
Contudo, o imediato também anseia ser eterno, com esse mesmo sentimento de agora
Imagino porque o estar se encontra tão longe
E o gostar tão perto
Mas nunca me preocupei em entender nada
Então não irei começar agora
Enfim, não pergunte mais quando, pois este está chegando
Se pergunte como, assim será mais doce quando acontecer
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Dante Li ♥
So please don't let me go
And walk with me til the eternity
Cause I should not be alone.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Ou como as nuvens assumem diferentes formas
Ou ainda então o quão brilhantes são seus olhos
Poderia dizer que a chuva me faz feliz
Ou que minha carteira de cigarro acabou
Poderia dizer o quão divertida é a vida
Ou como saber demais nem sempre é bom
Mas qual seria a graça em dizer coisas que você pode descobrir sozinha?
sábado, 3 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Sentido
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Os espinhos da rosa
Doces lábios que não anseiam mais os meus
Teu olhar delata teu pensamento
E porque te entregas a tal sentimento?
Que quando meus dias eram dedicados a ti
Desprezaste meu amor com tal desterro
E teu perfume ainda está cravado em minha pele
Tal este que embriagada o mais sóbrio dos homens
Que tanto anseias de mim?
De que lugar fui tirado?
De que desventura fui acusado?
Olhos teus de profunda bondade
Resumiu-se a impureza de teu toque
E de qual face seria eu louco de não notar
As doces facetas do teu amor dissimulado
quarta-feira, 17 de março de 2010
O jogo
E eu não sei como continuar
Mostre-me o seu jogo
Que eu quero aprender a jogar
Os espelhos refletem agora algo que não sou
E acabo me perdendo no vazio que me cobre
Você sabe o que me mudou
Você sabe onde eu quero chegar
E você sabe também que o amor é só um jogo
Caos
O pecado exala da sua pele
Os demônios que você te perseguem não estão mais lá
Apenas o ritmo a conduz
Segurando sua alma pelos dedos
As lembranças repartidas e incompletas a incomodam e angustiam
Seu coração insiste em sair do lugar
De olhos fechados você estremece com a batida
O último cigarro apagado no chão com extrema brutalidade
A faz perceber a brevidade da vida
O caos é um conforto quando o mundo parece parar de girar
domingo, 14 de março de 2010
Fogo
Brilhantes olhos que me trouxeram amor
E com tal franqueza
Pude enxergar-te com a certeza
De que era eterno
Mas, óh coração, que bates em vão
Aqueles olhos que tanto sonhaste
Foram arrancados de ti com asas de fogo
E se perderam em escuros vales
Com a destreza da solidão
Que te deixou só em profundos rios
Cuja margem não conseguiste alcançar
Anjo
Que o sol reflete com esplendor
Enormes sombras divinas
Com formas perfeitas do amor
Expondo sedentos desejos
Tal como anseio doces lábios
Despondo de vastos cortejos
Reluto contra tal sentimento
Que em cada desventura
Me deixou tantos tormentos
sábado, 13 de março de 2010
Vazio
Não procurei porque estávas ao meu lado o tempo todo
E o tempo que perdi procurando preencher o vazio que me rodeava
Pude enfim perceber que quem eu quero és tu
Meu coração pulsa apenas por ti e serei eternamente tua
Me lisonjeio por ter-te ao meu lado
Pude em tua voz encontrar meu acalanto
E minha alma, repousa em paz, unida a tua
Meu caminho derradeiro agora, se expõe com nitidez e clareza
Sem ti, não serei nada, porque minha vida agora és tu
E meus lábios são exclusivos teus
Meus olhos só atentam contemplar a tua beleza
E minhas mãos a segurar as tuas
Grande amor será o nosso, que causará inveja nos corações mais impuros
Não deixe que roubem nossa felicidade
Porque olhos maldosos a queirão pra si
Nosso amor é único e imutável
Cuide-o para que sempre o tenhamos por perto
Tiras meu sono porque dedico meus pensamentos a ti
E toda vez que recosto no travesseiro e fecho os olhos
A tua imagem me vem a cabeça
Então suplico-te para que não me esqueças
Porque serei uma alma vagante sem a tua para me guiar
sexta-feira, 12 de março de 2010
Vão momento
O mundo gira
O copo de martine pela metade com a marca de batom vermelho na beirada
Deixado em cima da mesa ao lado do bar
Fez meu corpo inteiro se arrepiar
Eu sabia que ela estava ali
Meus olhos desesperados a procuraram por todos os cantos da sala
Mas a luz apagada e o globo de luz fixado no centro não ajudaram em minha procura
Senti seu perfume me envolver e seus lábios na minha nuca
Sussurrando se eu havia sentido a sua falta
Virei-me e senti nossos corpos se encaixarem com perfeição
Nossos lábios se encontraram novamente
Exatamente como da última vez
O mesmo gosto de martine com menta de sua língua
O mesmo vestido vermelho que me deixou amargas lembranças
Naquele momento, me divertiam em um ritmo perturbador
Nossas mãos entrelaçadas e nossos corpos colados
Entravam conflito como céu e inferno
Levei-a pro quarto sem ao menos perguntar como ela estava
Joguei-a na cama com a mesma voracidade com que me deixou
Seus olhos cor de mel, me fixavam como se pedissem por mais
Seus lábios vermelhos me tentavam à alcança-los
Seu jeito cínico e cheio de subversão
Deixaram-me com nenhuma escolha
Resistir parecia impossível
Seus gemidos e meus suspiros
Faziam a trilha sonora perfeita para aquela noite
Meus lábios percorreram seu corpo, fazendo-a esquecer de quem somos
De onde estamos e o que acontecera
Nós sabíamos que aquela seria a última vez
Sabíamos o que iria acontecer dali pra frente
Mas ela não parecia ligar, a única coisa que ambas queriam
Era estar ali, naquele momento
Beijava seu pescoço e mordia sua orelha
E isso a fazia gemer cada vez mais alto
Fazendo tudo parecer cada vez mais insano
Sentei-me na beira da cama e ela sentou em meu colo
Rebolando e me fazendo enlouquecer com suas curvas
Sorrindo a cada suspiro meu
Naquele momento erámos o mais doce dos pecados
Exaustas, adormecemos com a certeza de que havia valido a pena